Nem parecia grande coisa: ela conseguiu regar as plantas naquela manhã. Apreciou por instantes uma sutil alegria. E quis lixar as unhas.
Fazia tempo que ela mal se levantava da cama. Os filhos levavam o almoço e o jantar. O prazer era quando a neta vinha. Mas nem sempre. Às vezes, mesmo com a neta, mesmo com o almoço dos filhos, mesmo com o sol e o jardim, ela queria o quarto escuro.
Naquela manhã, no entanto, ela conseguiu regar as plantas. Dar vida o jardim. Uma espécie de cuidar de si mesma. Havia sol lá fora. E ela quis lixar as unhas. Continue lendo