É quase natural pensarmos sobre o medo que sentimos das coisas que podem dar errado. De não se dar bem em uma prova ou de não passar naquela entrevista de emprego. De não conseguir um amor, de amar errado, de não sermos bons pais ou boas mães. De não termos sustento, sucesso, glória, visibilidade. De sofrermos um acidente, de adoecermos, de perdermos alguém querido, de morrermos. O medo da nossa própria morte e da morte daquilo que tanto desejamos é natural e conhecido. Sabemos dele. Reconhecemos. Trememos diante dele. E conseguimos falar dele.
Existe, porém, um outro medo, irmão gêmeo deste, que talvez nos seja difícil conhecer – ou reconhecer. É o aterrorizante medo de que as coisas possam dar certo. Você já se pegou travando diante de uma situação aparentemente boa? Já sentiu seu corpo tremendo quando tudo parecia um mar suave e calmo? Já teve a sensação de que de repente a alegria em excesso seria demais para você e que seria melhor parar por aí? Você já teve medo de seguir adiante em algum plano ou sonho? Continue lendo